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CONFISSÃO DE FÉ

CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE NEW HAMPSHIRE
(1833)

1. Das Escrituras

Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um perfeito tesouro de instrução celestial; que tem Deus como seu autor, salvação como seu fim, e verdade sem qualquer mistura de erro como seu conteúdo; que ela revela os princípios pelos quais Deus nos julgará; e por isso é, e continuará sendo até o fim do
mundo, o verdadeiro centro da união cristã , (só há comunhão espiritual com aqueles que se submetem integralmente às Escrituras, com suas doutrinas fundamentais – como
andarão 2 juntos estando em desacordo) e o supremo padrão pelo qual toda conduta, credos, e opiniões humanas devem ser julgados.

2. Do Verdadeiro Deus

Cremos que há um, e somente um, Deus vivo e verdadeiro, um Espírito infinito, inteligente, cujo nome é YAHWEH, o Criador e Supremo Governador do céu e da terra, inexprimivelmente glorioso em santidade, e digno de toda honra, confiança, e amor possível; que na unidade da divindade há três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo; iguais em toda a perfeição divina, e executando distintos e harmoniosos ofícios na grande obra da redenção.

3. Da Queda do Homem

Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei de seu Criador; mas por transgressão voluntária caiu daquele santo e feliz estado; em consequência do que todos os homens são agora pecadores, não por constrangimento, mas por escolha; sendo por natureza completamente destituídos daquela santidade requerida pela Lei de Deus, inegavelmente inclinado para o mal, e por isso sob justa condenação à ruína eterna, sem defesa ou desculpa.

4. Do Caminho da Salvação

Cremos que a salvação de pecadores é totalmente de graça, através do ofício mediador do Filho de Deus; que pelo decreto do Pai, livremente tomou sobre si nossa natureza, mas sem pecado; honrou a Lei Divina pela sua obediência pessoal; e por sua morte trouxe expiação para nossos pecados; que tendo ressuscitado da morte, Ele está agora
entronizado no céu; e unindo em sua maravilhosa pessoa as mais ternas simpatias com
divinas perfeições, Ele é de todos os modos qualificado para ser um salvador adequado,
compassivo e todo-suficiente.

5. Da Justificação

Cremos que a grande bênção evangélica que Cristo assegura a tantos quantos creem nele é a justificação; que a justificação inclui o perdão de pecado, e a promessa de vida eterna sobre os princípios da justiça; que ela é aplicada, não em consideração de quaisquer obras de justiça que nós temos feito, mas exclusivamente através da fé no sangue do Redentor; em virtude do que sua perfeita justiça é livremente imputada a nós por Deus mediante a fé; que leva-nos para um estado da mais abençoada paz e favor com Deus, e nos assegura as bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade.

6. Da Natureza Livre da Salvação

Cremos que as bênçãos da salvação são colocadas à disposição de todos pelo Evangelho; que é o dever imediato de todos aceitá-las por uma fé cordial, penitente e obediente; e que nada impede a salvação do maior pecador na terra exceto sua própria depravação inerente e rejeição voluntária do Evangelho; que a rejeição envolve-o em uma condenação agravada.

7. Da Graça na Regeneração

Cremos que, a fim de serem salvos, os pecadores devem ser regenerados, ou nascidos de
novo; que a regeneração consiste em dar uma disposição santa à mente; que ela é
efetuada de uma maneira acima da nossa compreensão pelo poder do Espírito Santo, em
conexão com a verdade divina, de maneira a assegurar nossa obediência voluntária ao
Evangelho; e que sua evidência apropriada aparece nos santos frutos do arrependimento,
fé e novidade de vida.

8. Do Arrependimento e da Fé

Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados, e também graças inseparáveis, operadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; pelo que sendo profundamente convencidos de nossa culpa, perigo e incapacidade, e do caminho da salvação por Cristo, nós retornamos para Deus com contrição, confissão e súplica por misericórdia não fingidas; ao mesmo tempo recebendo genuinamente o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando nele somente como único e todo-suficiente salvador.

9. Do Propósito da Graça de Deus

Cremos que a eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele graciosamente
regenera, santifica e salva pecadores; que sendo perfeitamente consistente com a livre
agência do homem, abrange todos os meios em conexão com o fim; que é uma
demonstração gloriosíssima da bondade soberana de Deus, sendo infinitamente livre,
sábia, santa, e imutável; que ela exclui completamente a vanglória, e promove
humildade, amor, oração, louvor, confiança em Deus, e ativa imitação de sua livre
misericórdia; que ela encoraja o uso dos meios no mais alto grau; que ela pode ser
percebida pelos seus efeitos em todo aquele que verdadeiramente crê no Evangelho; que
é o alicerce da segurança cristã; e que verificá-la com respeito a nós mesmos demanda
e merece a máxima diligência.

10. Da Santificação

Cremos que a santificação é o processo pelo qual, segundo a vontade de Deus, nós somos
feitos participantes de sua santidade; que ela é uma obra progressiva; que é iniciada na regeneração; e que é efetivada nos corações dos crentes pela presença e poder do Espírito Santo, o Selador e Consolador, no uso contínuo dos meios decretados especialmente a Palavra de Deus, o autoexame, a abnegação, a vigilância, e a oração.

11. Da Perseverança dos Santos

Cremos que são crentes legítimos aqueles que resistem até o fim; que seus perseverantes vínculos com Cristo é o grande marco que os distingue dos professos superficiais; que uma especial providência zela por seu bem-estar; e eles são guardados pelo poder de Deus através da fé para a salvação.

12. Da Harmonia da Lei e do Evangelho

Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que ela é santa, justa, e boa; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem aos homens caídos
de cumprir seus preceitos provém inteiramente de seu amor ao pecado; livrá-los disso, e restaurá-los através de um mediador à obediência não fingida à santa Lei, é um grande fim do Evangelho, e dos meios de graça associados com o estabelecimento da Igreja visível.

13. De uma Igreja Evangélica

Cremos que uma Igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, associados pelo pacto na fé e comunhão do Evangelho; observando as ordenanças de
Cristo; governados por suas Leis, e exercitando os dons, direitos, e privilégios investidos neles pela sua Palavra; que seus únicos oficiais bíblicos são bispos – ou pastores – e diáconos, cujas qualificações, reivindicações, e deveres são definidos nas epístolas a Timóteo e Tito.

14. Do Batismo e da Ceia do Senhor

Cremos que o batismo cristão é a imersão de um crente em água, em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; para anunciar, em um solene e belo símbolo, nossa fé no
Salvador crucificado, sepultado e ressurreto, com seu efeito em nossa morte para o pecado e ressurreição para uma nova vida; que é pré-requisito aos privilégios de uma relação eclesiástica e à Ceia do Senhor, na qual os membros da Igreja, pelo uso sagrado do pão e do vinho, devem comemorar juntos a morte de Cristo por amor; precedido sempre por solene autoexame.

15. Do Sábado Cristão

Cremos que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor, ou o sábado cristão; e deve ser
mantido sagrado para propósitos religiosos, pela observância devota de todos os meios de graça, tanto privados quanto públicos; e pela preparação para aquele repouso que
restará para o povo de Deus.

16. Do Governo Civil

Cremos que o governo civil é de nomeação divina para os interesses e boa ordem da
sociedade humana; e que devemos interceder pelos magistrados [governantes], conscienciosamente honrá-los e obedecê-los; exceto apenas nas coisas opostas à
vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da consciência, e o príncipe
dos Reis da Terra.

17. Do Justo e do Ímpio

Cremos que há uma diferença radical e essencial entre o justo e o ímpio; que apenas
tantos quantos por meio da fé são justificados em nome do Senhor Jesus, e santificados
pelo Espírito do nosso Deus, são verdadeiramente justos em Sua avaliação; enquanto
todos quantos continuam em impenitência e incredulidade são, aos Seus olhos, ímpios, e
sob a maldição; e esta distinção mantém-se entre os homens tanto na morte como depois dela.

18. Do Mundo Vindouro

Cremos que o fim do mundo está se aproximando; que no último dia Cristo descerá do
céu, e ressuscitará os mortos da sepultura para retribuição final; que uma solene separação então tomará lugar; que o ímpio será condenado à punição, e o justo ao júbilo infindável; e que este julgamento fixará para sempre o estado final dos homens no céu ou no inferno, sobre os princípios da justiça.

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